sexta-feira, 28 de novembro de 2008

MAMÁ

Ele se esquiva, mas dá pistas de sua importância quando diz que depois de umas de suas bandas, "começaram a aparecer algumas idéias queers por aí". Carlos Alberto, ou simplesmente Mamá, é hoje vocalista da banda curitibana Teu Pai Já Sabe?, um "punk rock simples, direto, sem frescuras", e o cara que provavelmente começou essa bagunça toda chamada de queercore, aqui no Brasil. Comemorando exato um aninho do meu Caralho, Mamá estampa a primeira entrevista e o primeiro ensaio fotográfico exclusivo do blog. As fotos (exceto as três primeiras, do arquivo pessoal) são do Leco Vilela.

 
CDOROCK - É verdade que você é o pioneiro do queercore no Brasil?

MAMÁ - Hahahaha... Olha só Fábio, seria pretensão minha dizer isso... Eu realmente venho há um bom tempo lutando contra a homofobia, e mostrando que punk rock sempre foi feito para/por gays, e lésbicas. Mesmo quando cantava na minha primeira banda em Maringá, isso por volta de 89, nós já abordávamos bastante o tema homofobia, e discutíamos muito sobre isso. Eu costumo dizer que foi bem nesse tempo que eu descobri quem eram os meus amigos mesmo. Muita gente virou a cara quando soube de mim, deu as costas. Imagino que deveriam existir outros Queerpunx antes de mim... ( A não ser que a senhora esteja me chamando de Bicha velha nas entrelinhas e eu não peguei a brincadeira... hahahha ). Assim, querido... agora falando sério, eu não acho que sou não... É meio complicado você se dizer o pioneiro no queercore, pois muita gente vinha fazendo/tendo uma proposta assim antes de mim, talvez com outro nome, ou de outra forma, mas de alguma forma sendo queer. Mas digamos assim, tem um tempão que estou envolvido com o queerpunk/core.

CDOROCK - Você já fez parte de algumas bandas, poderia contar um pouco da história delas?

MAMÁ - Então posso falar sim, aliás, com muito orgulho, pois todas tiveram suas particularidades.
Os Proletas: Essa foi bem antes de vir pra Curitiba, ainda em Maringá, banda de punk rock, bem tosca, mas sincera, de um tamanho gigantesco. Foi nela que conheci o punk e suas vertentes... e nela que me assumi gay para todo mundo.
Nice Est En Feu : Esta banda foi um projeto bem legal, feito por alguns amigos aqui. Muito bacana, mas que infelizmente acabou sem nenhum registro de estúdio. Apenas alguns shows em vhs. Isso por volta de 2002, eu acho. A proposta era ser o mais intenso possível, hehehehe.
Política&purpurina: Isso aí foi o caos em forma de quatro malditos moleques doentes da cabeça. Foi assim, logo depois que voltamos do primeiro Carnaval Revolução (um evento que era feito todo ano em Belo Horizonte, sendo o último feito esse ano em São Paulo pelo pessoal do Grupo Gato negro de Bh, e mais o povo do espaço Impróprio de Sp. Nele rolavam várias palestras, debates, oficinas, e algumas bandas durante os três dias de Carnaval), isso por volta de 2001, se não me engano, conversamos sobre uma possível banda de power violence, mas tinha de ser algo novo, legal, com alguma temática... logo escolhemos entre todos que a banda seria de temática queer. E na viagem mesmo já veio o nome ( Política&Purpurina ) e todo mundo aceitou na hora. Foram os seis meses mais engraçados da minha vida. No nosso primeiro show já deu confusão: na hora da gente, levamos duas bombas de fumaça ninja, e soltei-as antes de começarmos a tocar, isso comigo peladão na frente... resultado: O Dono do Bar já veio rapidinho falar pra eu pôr a roupa, pois a tia dele estava no caixa, e a polícia lá fora. Nos shows fazíamos guerra de jornal, pedíamos para as pessoas que tirassem a roupa, ensinávamos que os meninos deviam mijar sentado, tocávamos montados, de freira, povo todo com bandana nos olhos sem poder enxergar nada, pessoas peladas, participação do público em tudo, uma interação muito bacana que deu bem certo.
Gayohazard: Na Lendária casa da Ponte nos veio a idéia de fazer uma banda de caras "machões", toda malvadona com uma proposta, digamos assim, diferente... huahauhauha. Perfeito. Eu, Nilo, Léo, Pedro, Bráulio começamos a ensaiar e logo começamos a tocar em alguns shows... Essa banda marcou demais para todos nós, e eu diria até que, depois dela, começaram a aparecer algumas idéias queers por aí. As influências eram as melhores possíveis, de acordo com a proposta da banda ( Sick of it All, Biohazard, Mad Ball, e por aí vai ). Um show que nos marcou, e tenho certeza que deve ter marcado muita gente também foi o de Belo Horizonte, em 2004, quando tocamos no Carnaval Revolução, a que me referi ali na pergunta acima. Era uma expectativa muito grande de tocar, e muito maior das pessoas que estavam lá. Na hora do nosso show foi um frenesi geral, e a mistura de pessoas diferentes era inacreditável, todo mundo ali cantando refrões do tipo “Me penetrando por trás!” em alto e bom tom, saindo da boca de sxes, crusts, anarcopunx, libertários... e por aí vai.
Desafeto: Banda curta, com influências de Abuso Sonoro, Conflict, Drop Dead e por aí vai... Acabou rapidão, mas foi bem legal também.
Depois veio o Da próxima Vez eu mato Você... hehehe... banda straightedge, vegetariana, feminista, pró-gay, pró-choice... ufa... quantos rótulos... mas era assim que ela era, uma grande família, muita gente, vários pensamentos diferentes, mas muito bom ter tido essa banda. Por mais que tivessem algumas divergências entre a gente, aprendemos muito o valor do respeito por estas diferenças existentes nela. Viramos grandes amigos até hoje.
E finalmente Teu Pai já Sabe?... Essa foi assim... um dia eu tava numa boate aqui, e veio o Hugo conversar comigo (baterista). Eu já o conhecia de alguns shows do Gayohazard... e sacava que ela era da irmandade... hahaha... Veio me falar que a gente tinha que montar uma banda gay, e que ele tocava bateria faz tempo... acabei pegando o telefone do bofe, e depois de uns meses, conversando com o Felipe (Baixista) ele me acendeu mais ainda a idéia... Disse que aprenderia tocar baixo, caso eu estivesse mesmo afim... aí, me animei um pouco mais, e caiu de pára-quedas o Carlos, mais conhecido como 7 metros, ou setembrina, que é pura purpurina nos olhos da homofobia. Falei com ele, e topou de imediato. Começamos a ensaiar faz alguns meses e já fizemos 3 shows... todos muito legais... pelo menos pra gente... hehehehehehe.

CDOROCK - A Teu Pai Já Sabe, ao contrário das anteriores, veio pra ficar? Ela se diferencia em algo (no som, na proposta) das outras?

MAMÁ - Cara, cada banda que eu passei teve sua particularidade, e tenho meu carinho por todas elas, e o Teu Pai já Sabe também não foge a regra. É uma banda primeiramente feita por grandes amigos, saímos, rimos, reclamamos da vida um para o outro, enfim, não se limita a só ensaiar e tocar. Se veio pra ficar ou não, isso eu já não posso afirmar... hahahaha... mas assim, tá sendo bem legal tocar com eles três. O som, acho que é o mais próximo ao meu gosto. Um punk Rock simples, direto, sem frescuras (só as nossas no palco)... com letras diretas, engraçadas, e refrões que chamam as pessoas a perder o pudor e cantar com a gente!!

CDOROCK - Muitas bandas hardcore defendem o veganismo e o estilo de vida straight edge; por que acha que isso acontece?

MAMÁ - Eu acho que cada um expõe aquilo que acredita; no nosso caso, apenas eu e o 7 metros somos sxes, o restante não é, nem por isso não nos damos bem. Defender o veganismo, ou o não uso de drogas não significa discriminar quem usa, ou ser uma pessoa anti-social que não pode conviver com outras que não pensem o mesmo que você. Eu particularmente acho bem legal, significa muito pra mim, tanto veganismo, quanto ser livre de drogas, e não acho que sou mais que ninguém por isso. Muitos jovens falam de seus amigos que se drogam, dos que se perderam com isso, e das amizades que se foram devido às diferenças também. Às vezes de uma forma que pode ser interpretada errada. Outros falam sobre como suas vidas são ruins porque seus pais bebem toda noite por estarem desempregados, e tudo o mais (escutem o último disco do Have Heart).

CDOROCK - Algumas vertentes desses estilos de vida defendem o celibato e a abstinência das drogas. Não é contraditório que uma banda de rock caminhe pra esse lado "careta"? E, parodiando Marty Leopard, do Gay For Johhny Depp, que critica os straight edgers, pergunto: O que há de errado com o sexo, e com as drogas?

MAMÁ - Olha eu não acho não, Fábio. Esse é o grande problema... é o que disse acima, muita gente interpreta mal muitas letras sxes, ou vegans, acham que são jovens bitolados, ou “caretas” e tudo o mais. Tudo bem, deve ter bandas assim mesmo, mas como em tudo quanto é meio hoje em dia: Existem pessoas que fazem um trabalho legal, sincero, e coerente, e muitas outras que estão nisso tudo para atrapalhar. Uma coisa temos que deixar claro aqui: ser sxe não é significado de ser careta, e ser vegan não significa ser intolerante. Meu, eu sou vegan e sxe e nunca deixei de fazer sexo, nem sou intolerante com quem bebe, ou come carne. O foda é que as pessoas criam muitas lendas sobre tudo, deturpam, denigrem sem ao menos se informar direito. No meu caso acho que as drogas não me servem, e encaro-as como algo negativo na minha vida, por isso prefiro não usá-las. Tenho vários amigos que usam, não acho legal, fico triste ao vê-los cada vez mais desmotivados, e desanimados e culpo as drogas com certeza, mas, enfim, cada um faz o que quiser da vida. Quanto aos sxes não fazerem sexo... poxa, isso é uma lenda ridícula. Sou sxe, e adoro fazer sexo... tenho até uma relação aberta... acho que isso responde, né??

CDOROCK - Como anda o movimento queercore no Brasil? Chega a ser um movimento visível e respeitado?

MAMÁ - Eu acho que vem crescendo de uma forma bem legal nos últimos anos. O problema maior é que ainda tem muito para melhorar, assim como muitas cenas por aí. Temos que lutar e fazer cada vez mais eventos, debates, discussões, bandas para sermos cada vez mais vistos e respeitados. Uma coisa que me incomoda muito, e eu não sei direito se lá fora também é assim, é o fato de uma certa segregação entre garotos e garotas no queercore.... É triste ver como ainda existe essa separação absurda nele. Fico muito bravo com isso, acredito numa cena unida, entre meninos e meninas gays lutando juntos. Mas muitas garotas não têm essa mesma visão. Ainda bem que outras muitas estão com a gente nessa batalha e isso fortalece a gente de alguma forma. Eu acho sim que estamos tendo uma visibilidade dentro do punk, e agradeço principalmente às pessoas que nem gays são, mas estão ali levantando a bandeira, abraçando a causa, e nos ajudando a crescer. Quanto ao respeito... bem, ainda tem muito a melhorar... mas aos poucos vamos vencendo isso.

CDOROCK - Não acha que uma banda queercore corra o risco de ser sempre guetificada?

MAMÁ - Olha, corre o risco caso ela queira ficar sempre em guetos. Olha o caso do Nerds Attack mesmo... Eles tocam em tudo quanto é buraco, sem se importar se vão falar isso ou aquilo deles... Estão aí, dando a cara a tapa... Assim como muitas outras bandas com integrantes gays daqui. A gente é um exemplo disso também. Chamou, tamos tocando... hehehehe.

CDOROCK - A finada Textículos de Mary costumava dizer que eles sofriam muito preconceito por parte dos gays (até foram expulsos de uma boate durante um show). Isso também acontece com a Teu Pai Já Sabe?

MAMÁ - Olha com a gente ainda não aconteceu não. Na verdade não sei bem se aceitaríamos uma proposta de tocar numa boate, onde o público está mais interessado em escutar Madonna, e bater o cabelo. Eu acho, sinceramente, que a gente não iria agradar muito não, mesmo sendo uma banda leve, de punk rock. Na verdade acreditamos muito mais numa mudança dentro do punk. Voltando ao Textículos... bem, quando vi eles pela primeira vez fiquei chocado, achei muito bom mesmo. Mas pensei ao mesmo tempo: se isso cair na grande mídia vão ter mais preconceitos ainda. Eles deram a cara pra bater para um público quase que totalmente heterossexista, aí a coisa muda muito de figura. Você imagina pessoas de senso comum (digamos assim) vendo um clipe deles na MTV??? Nunca iria dar certo... A gravadora apostou sei lá por quê... Bom, se bem que depois tesouraram eles, certo??? Quando vi eles ao vivo na Parada Gay de Sp, notava que mais da metade das pessoas que foram vê-los estavam chocados, pelo simples fato deles ficarem pelados, pelas coisas que falavam no palco, isso porque era na maior parada gay do mundo. Por aí já vemos que a maioria dos gays não tão muito aí para uma cultura alternativa, por uma consciência política igualitária, muito menos para um estilo e atitude de vida punk de ser. Na minha opinião sou bem mais as Solanges que se acharam muito bem num meio mais sincero, e fazem um trabalho gigantesco no meio queerpunk. Quanto a nós, até hoje fizemos três shows com a banda, todos os três tiveram suas particularidades, e nos três fomos muito bem recebidos.

CDOROCK - Entre os posts queer d'O Caralho, me veio algumas dúvidas e talvez você possa me responder? Uma banda pra ser queercore precisa fazer ativismo político nas suas letras ou basta falar sobre sexo (e amor) gay?

MAMÁ - Acho que ambos têm de andar juntos. Nas nossas letras escrachamos de uma forma simples e engraçada, falamos de bofes peludos, de corpos se roçando, e de alguma forma isso se torna político por ser visto ainda como um tabu... Falar de amor entre dois caras ou duas garotas é muito político na “nossa sociedade”. Por um outro lado quem sou eu pra definir o que é ser queer ou não??? O que pra mim é para muitos pode não ser.

CDOROCK - Outra dúvida: Uma banda de héteros pode ser queercore?

MAMÁ - Eu acho que sim. Assim como muitos amigos e amigas que se encaixam totalmente na proposta queer, se identificam com ela, e lutam com a gente.

CDOROCK - A propósito, o queercore é limitado à cena punk/hardcore ou abrange o rock em geral? Ou quem sabe a música em geral, já que você cita as Solanges, banda que tá mais pro funk?

MAMÁ - Eu acho que o queercore vai bem além do punk rock, ou hardcore, é atitude, postura na sua vida, na forma como encara o mundo e como luta para que as coisas mudem, não só para um respeito pelos gays em geral, mas pelo respeito a todos (as). É se questionar se tudo isso que você está vivendo é realmente uma vida de verdade, se você está sendo verdadeiro com você mesmo, ou até onde você não é culpado por tanta coisa errada estando calado. O Solange Tô Aberta é uma banda que se faz ouvir, diz a verdade na cara de todo mundo quer queiram ouvir ou não... isso é ser queercore.

CDOROCK - Pra terminar, você vai no show da Madonna?

MAMÁ - Não tenho dinheiro... Mas se tivesse iria ao Ska-P em Buenos Aires, que além de eu gostar bem mais, são uns gostosos... hahahahahahahaha!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

DAMON DOGG (JACK SPADE)

Moço de inúmeros talentos, Damon é um americano cuja habilidade mais notória é atravessar os Estados Unidos em busca de porra.

Com a série “Damon blow’s America” é que o conheci e fiquei extasiado com sua desenvoltura e sua sede. Filmes num estilo quase caseiro, e de documentário, há na pornografia de Damon um tom real apaixonante. Nada de personagens, falas forçadas, trilhas e efeitos bizarros: o que se vê nos filmes de Damon é apenas um cara que sai por aí filmando a si e os amigos que encontra em cenas de muita intimidade e diversão.

Com uma carreira de destaque na produtora Treasure Island Media, cultuadora da porra e do “bareback”, Damon demonstra prazer pelo ofício, o que faz dele um exímio astro pornô, para além da mesmice e do estereótipo. Seu visual é agressivo, tipo roqueiro, skatista, e uma de suas tatuagens, a caveira no abdômen, foi feita durante uma cena de um dos seus filmes. Damon foi tatuado por uma lésbica enquanto chupava um colega. Haja criatividade! Ele também é bem exibicionista, adora mostrar o pau na rua, dirigir pelado e parece não ser muito difícil conseguir seus favores. Basta você estar disposto que o Damon te chupa.

Ele faz parte também de um curioso grupo, o performático Drunk Clownz, espécie de palhaços pornográficos e exibicionistas, que despertam uma fantasia pouco comum. Afinal, há quem goste de bombeiros, médicos, carteiros, mas quem aí já quis trepar com um palhaço? Eles bebem, curtem um punk e trepam, trepam mesmo! Com homens e mulheres.

Não acaba por aí. Damon, cuja primeira experiência homossexual foi chupando o irmão aos 17 anos, também é músico, e com a alcunha de Jack Spade faz parte de pelo menos duas bandas, Big Bad Wolves (que parece contar com a presença do irmão), e Charlie Roman and The Teenage Werewolves. Difícil saber da história delas porque, embora ambas tenham páginas na Internet, nenhuma dá muitas informações sobre sua trajetória. O que dá pra notar é que as duas são de rockabilly e Damon / Jack é baixista nas duas. Mas não um baixista comum, meu bem, com um baixo elétrico vulgar. O moço, estiloso que só, usa contrabaixo. Chupa que é de uva, tá?

Creio que a Big Bad Wolves, que tem canal no Youtube, seja sua principal. A Charlie Roman parece a mais antiga, ou melhor, o tal Charlie, seu fundador, é que está faz tempo na estrada, desde os idos anos 80, mas não sei muito quão grande é a participação de Damon na sua banda, já que, apesar de haver fotos recentes do quarteto num canto, não há no outro. Pra quem curtiu, é só dar uma procuradinha pelo Damon na net. Ele está em vários lugares, menino antenado que é. 

Podem vê-lo cantando bêbado no seu perfil pessoal no MySpace, visitar seu Friendster, o seu blog, aproveitar e dar um pulo na comuna que fiz pra ele no orkut, além de bater uma no Xtube, onde ele se define como “uma puta chupadora de pau”, diz que o que o excita é “pau, pau, pau, porra, sexo público, carros antigos e rockabilly”, e o que o brocha é “dor, escatologia e o presidente Bush”. Aliás, tem vários videozinhos bons lá. Indico um em que ele brinca lindamente com um consolo e outro no qual goza sem encostar no pau! Menino talentoso...

E terminemos com uma frase singela dos seus performáticos palhaços: 

“Vamos ficar bêbados e estúpidos e celebrar estarmos vivos num tempo em que transplantes de fígado e mudanças de sexo são uma possibilidade”

Pois é.

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