sexta-feira, 11 de março de 2011

PHIL VARONE


CONTEÚDO ADULTO. VAZA!

Eu compreendo que para os “figurantes” de uma banda, aqueles com menor exposição midiática, geralmente os guitarristas, baixistas e bateristas, por fim a um projeto que amam seja muito difícil e agressivo. Sei também que eles não são figurantes coisa nenhuma, afinal, eles são a música em si, responsáveis pelo que empolga nossos ouvidos e por toda a estrutura que às vezes serve de catapulta para um vocalista que, à capela, talvez não tivesse o mesmo êxito. Acontece de serem funcionários do vocal, mas quase sempre são os verdadeiros donos do pedaço. Pena que estejamos habituados, quase todos nós, a apreciar apenas a superfície.

Este pequeno espaço mesmo tem notoriamente “preferido” os vocalistas, mas não por uma razão qualquer. Eles estão por aí aos montes, e sua imagem é muito mais propagada — imagem, matéria-bruta deste blog. Humildemente pediria a essas empresas, também chamadas de bandas, que cultivem um tanto mais a imagem e a informação sobre os outros integrantes, e não torne tão difícil a sua adoração que, embora fútil e vulgar, dá um destaque, um lugar no mundo.

Expostos meu pedido e minhas desculpas, continuo: entendo que para esses moços seja difícil “acabar” a carreira só porque o fulaninho do microfone saiu fora, ou morreu, ou dá muito trabalho. É foda, sim, mas persistir num mesmo projeto, se você não é a “cara” da banda, pode ser desastroso. Sad, but true. Por isso algumas informações soam deveras estranhas. Então o “ex-baterista do Skid Row, Phil Varone, posou nu, de pau duro e tudo”. Quem? Oi?

Phil Varone entrou para a memorável banda de “metal romântico” (estou sendo maldoso, ok?) por volta de DOIS MIL, e ficou até DOIS MIL E QUATRO. Sim, meus caros metaleiros de araque, a banda de Sebastian Bach, que não é mais de Sebastian Bach, ainda existe neste novo século. E Phil lançou UM álbum com a banda, ThickSkin, que trazia entre “vários hits” uma releitura de I Remember You, chamada de I Remember You Two. Aham.

Mais válido seria dizer que Phil é ex-Saigon Kick, banda que formou em 1988, cujo álbum (homônimo) de estreia rendeu um grande sucesso, Love Is On The Way, ficou em 12º na Billboard, ganhou um disco de ouro e ficou algumas semana no Top 10 da MTV. Pós-Saigon Kick, Phil então integrou a Skid Row e a Prunella Scales, que também não teve lá uma bela carreira. Durante seu tempo na eterna banda do cabeludíssimo e loiríssimo Bach, fez um documentário sobre sua vida de “sex, Drugs and rock’n’roll”, onde cheira cafajestamente cocaína em frente às câmeras já no trailer.

Phil também já se disse viciado em sexo há um tempinho e conta algumas coisinhas na entrevista para a PlayGirl, em dezembro passado, sobre sua vida ainda libertina, como o gosto por swing. O ensaio é bacana, e mostra um roqueiro madurão ainda gostoso e com um pau tentador. Vou ser mal e dizer que as melhores fotos estão disponíveis apenas na página de downloads daqui, ou clicando direto aqui. Because I’m from Hell, baby.

As fotos, não preciso dizer, são da Playgirl Magazine. Exceto a primeira e a terceira, retiradas do site oficial do Phil.

terça-feira, 1 de março de 2011

ADAM LEVINE

É um tipo que, olhando bem, dá prum gasto. A primeira impressão, primeiríssima, lá atrás, nos primórdios de sua carreira, é de um moço um tanto franzino, meio sem graça, quase nerd, quase efeminado, uma voz nada sensual, e um corpo que, diriam os otimistas e os éticos, “foge aos estereótipos”, aos “padrões”, quiçá vulgares, de beleza. Ou seja: gordo ou magro. No caso, bem magro. Um punhado de fatores que só olhando muito bem seriam contraditos por uma segunda ou terceira impressão. Mas será que haveria esse tempo? Porque a música... Bem, a música era chatinha.


É um som que a gente sabe que não tem defeitos. Tecnicamente é bom, bem tocado, letra bem composta, e sem pretensões de star. Não parece ter planos de cair no abismo boçal do rótulo, diriam os de bom gosto, os antenados, inteligentes e menos fúteis, “popular”. Não, “Maroon 5” não parecia uma banda popular. Parecia uma coisinha fofa, de nerd/indie ou de gente que não busca nada, apenas ouve o que acontece, a ficar guardada numa gaveta junto de outras bandas calminhas, inofensivas, frígidas. Primeiras impressões...

Mas a convivência gera uma disponibilidade. E eles insistem. Pretendiam-se hardcore, acreditavam-se com uma veia rock’n’roll e demoraram longos 17 meses para que o primeiro som, Harder to Breathe, tivesse algum destaque. Era um rockinho, prometendo acelerar, não cumprindo, e acenando para um peso. Depois veio This Love. Aí já era, popzinho romântico, trilha de novela. E são o que são hoje. Mas eles insistem. Rockinhos e popzinhos diversos, parcerias variadas e bem sacadas, como com Rihanna, e o Maroon 5 se tornou uma bandinha persistente. Na rádio, na TV. Na cena.

A convivência faz acreditar que o rock/pop quase inofensivo da banda pode ser divertido, e pode ser bom. Realmente é. Não salva o mundo, mas o tempo vai passando, e a gente vai acreditando. Adam Levine, o vocal, também ganha muito com a convivência. Já não era feio, mas com o tempo ficou bem bonito. A barba ajuda, e a cara antipática também. Não lembro de um sorriso dele em clipes, mas sorrisos às vezes atrapalham. Tatuagens também ajudam muito. E com o tempo ele tem feito. Nem gay mais ele parece ser. Nada como insistir, e nos forçar a conviver.

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