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Até 1998, não havia no Brasil um projeto de rock voltado abertamente ao público gay. Foi quando surgiu o Grind, matinê domingueira dentro do clube A Loca. A cultura gótica, o grunge, o metal, os anos 80, o indie e o ideal queer – tudo era finalmente apresentado sem medo ao público paulista. Uma noite que fez história e inspirou diversas casas noturnas que vieram depois. Somada a isso, outra ousadia: o GrindZine, publicação sobre pop alternativo (Dead or Alive, Pet Shop Boys, Diamanda Galás...) , rock de todos os gêneros (de Smiths a Motörhead) e cultura GLS (Andy Warhol, Divine, Bruce La Bruce, e o queercore). Com a publicação aprendi muita coisa. E foi uma das grandes inspirações d'O Caralho do Rock! Agora todas as edições foram digitalizadas e estão disponíveis para download. Clique aqui.






Teu Pai Já Sabe? é uma banda de queercore curitibana. O vocalista, Mamá, já apareceu por aqui numa entrevista bem simpática e com um ensaio exclusivo. Ele é tido com o pioneiro das iniciativas do queerpunk brasileiro, tanto tempo que já está na estrada, com diversos projetos. Recentemente, tocou ao lado da maior banda queer do mundo e grande referência para todos nós, Limp Wrist. Aos brazucas, é material indispensável. Baixe aqui o primeiro EP.


Aproveitando a vinda do Limp Wrist ao Brasil, nada melhor que disponibilizar sua discografia aqui, no nosso delicioso Caralho. A discografia da banda é curta e grossa, como o seu som, e todas as dezenas de músicas que compõem o álbum não o fazem chegar muito além dos trinta minutos de duração. Pesado, rápido, uma porrada só.

Limp Wrist, pra quem ainda não conhece, já faz um tempo é o principal nome do queercore no mundo. A banda que mais corresponde à proposta de um som roqueiro, pesado, totalmente voltado para a liberdade e diversidade sexual. Baixe.


Maio foi um mês inusitado. Inesperadamente, o blog foi mencionado num programa com a Silvetty Montilla, logo depois cedo uma entrevista para a revista A Capa, da qual o programa faz parte. Foi divertido. O jornalista Lufe Steffen conversou comigo sobre a proposta do blog, sua história, entre outras coisas. Papo rápido, mas gostoso. Já me rendeu uma repercussão.

Essa versão daqui é a revista digitalizada, mas incompleta. Só mesmo as páginas da entrevista e numa qualidade não muito boa. Qualidade mesmo, além do gostosão aí do lado, só na versão impressa, distribuída em alguns pontos gays da cidade ou na entrega pelo correio. Mais informações no site A Capa.

Já a entrevista, pra quem tá muito sôfrego, pode ser vista clicando aqui. Mas não esqueça de pegar uma versão impressa!



Optical Faze é uma banda de metal de Brasília, que surpreende pela qualidade do som. O baixista, Vicente Júnior, já enfeitou essas páginas, e você pode conferir clicando aqui. Gay assumido, e um baita de um "varão ungido", como dizem por outros cantos, ele se destaca na banda e, por que não?, na cena metal. Seu som agora pode ser conferido mais facilmente, pois a banda disponibilizou todas as músicas na internet. Clique para baixar:
Primeiro cd, de 2004.
Ep, de 2006.
Promo, de 2010.


O quarentão Phil Varone prova que um veterano tem muito pra mostrar! Com uma vida sexual pública e agitada, o fundador da Saigon Kick, que já passeou pela Skid Row, dá uma entrevista sincera e despudorada à PlayGirl Magazine, acompanhada de um ensaio bastante agradável. Um caralho do rock legítimo, como não se fabricam mais! Veja a postagem do blog sobre o Phil clicando aqui, e baixe todo o ensaio aqui.

Seu surgimento foi um absurdo, tal como sua entrada na grande mídia. Sabe-se lá quem investiu nesse projeto, quem apostou em sua fama. Aposta perdida, claro. Textículos de Mary foi das coisas mais corajosas e impressionantes que apareceram na música brasileira. Não eram apenas gays, eram escrachados, cínicos, eram queer. Sim, Textículos de Mary pode ser considerada o que de mais representativo e popular o Brasil conheceu do queercore. Pena não ter fugido da regra dessa cena tão alternativa e durado tão pouco. Nem chegaram a lançar o segundo álbum, que agora já é possível encontrar na rede. Sem a produção de Cheque Girls, Bissexuástica volta ao clima independente, faz dos Textículos novamente uma banda revolucionária em estado bruto. Baixe aqui.

 Não tem jeito, sou um defensor e divulgador inveterado de Nick Name (hoje Kent James). Então finalmente um cara gostoso e gay surge na mídia cantando rock e eu vou deixar batido? Nunca. Este álbum (homônimo) é um clássico do queerpunk, mesmo a carreira do Nick Name And The Normals tendo sido meteórica. Mas creio que, conhecidas todas as circunstâncias, não resta muito à comunidade queer rock além desses raios curtos e devastadores. Este álbum, de clássicos como I Fucked Your Boyfriend, Who's Your Daddy e Harder, Stronger, Deeper, Longer tem muito potencial. Talvez não tanto aquele potencial do rock artístico e cabeça, mas do rock popular, no sentido de populista e transformador. Nick Name está no mesmo patamar de Bowies, Bonos, Cobains, Madonnas, Jacksons. Não fosse gay, não fosse queer. E o hoje "homem-comum" Kent James é um doce. Espero que ele não se importe com este download. Baixe aqui.


Kent James hoje é um moço sério. Mas um dia foi queer, e confundia os leigos, que não sabiam se o definiam como um porn ou um rock star. Este é o clipe de sua música mais famosa, da época em que liderava a Nick Name & The Normals. I Fuck Your Boyfriend foi censurado no Youtube algumas vezes; eu mesmo fui advertido pela publicação deste vídeo naquele site. Mas agora ele está aqui. Não tem a melhor resolução, mas vale pela proposta ousada, pela música divertida e pelo tesão que é Nick Name / Kent James, ainda um dos meus maiores ídolos queer.


Nerds Attack! durou uns quatro anos, ainda assim é um dos principais nomes do queercore no Brasil. O vocalista Foca já esteve por aqui, e tô achando que vai voltar. O Nerds anunciou aí um último show, mas todos têm a esperança que um novo primeiro, marcando o retorno, aconteça em breve. Enquanto isso, curtam três álbuns: Nordeste Fast Tour (2007), Punk is Nerd? (2006) e o split Nerds Attack! & Nossa Vingança (2008).



Sinner Man, da banda americana Extra Fancy. Com influência do hardcore, a banda chamou a atenção pela faixa título, versão punk de uma canção tradicional religiosa gravada até por Nina Simone. No clipe, o vocalista Brian Grillo seduzia um jovem evangélico. Extra Fancy é considerada também uma banda de Queercore. Download aqui.

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