Mostrando postagens com marcador Brasileiros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Brasileiros. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

VICENTE JR.


Ele já apareceu por aqui, mas agora volta para um bate-papo inédito, contando as novidades da sua banda, a metaleira Optical Faze, de Brasília, na qual é baixista. Lindo, barbudo, grande e peludo, Vicente conta como é sua relação com a banda e como sobrevive, como profissional da música e como homem gay, dentro da cena roqueira. Aproveita e fala do novo álbum, que sairá por meio de financiamento coletivo (informações neste link). Confere só:

CDOROCK: Há algo de diferente em ser gay numa banda de metal?

VICENTE: Sim. Há algo muito diferente. Ao invés de groupies meninas, são groupies meninos, e eu acho ótimo. [Risos]

CDOROCK: Você sente preconceito no meio musical em que circula?

VICENTE: Particularmente eu não sinto, até porque minha vida pessoal só diz respeito a mim mesmo. Creio que eu não sofra por não ser estereotipado. Muitas vezes eu falo que sou gay e as pessoas não acreditam, acham que eu estou fazendo piada, enfim... Mas rola sim. Já ouvi muitos caras falando sobre bandas de "viadinhos" ou de "vagabundas" que é como grande parte dos homens se refere aos homossexuais e mulheres. Preconceito infelizmente existe em todos os lugares e meios. O que nos resta é lutar para que isso acabe não compactuando com esses comentários inúteis ou dando bola para esse tipo de gente babaca. Acho que o preconceito é inerente. Gente babaca tem aos montes e em tudo que é lugar.


CDOROCK: O que pensa sobre algumas opiniões de que o metal seria a vertente mais conservadora do rock?

VICENTE: Pode até ter sido algumas décadas atrás, mas nos dias atuais não mais. Hoje temos bandas com integrantes transexuais (Life of Agony, Against Me!, entre outras) que estão a toda no mercado musical. Temos diversas outras bandas que brincam com rótulos e estereótipos (Turbonegro), gêneros, e a sexualidade de uma forma geral e totalmente abrangente. Acho lindo ver isso sendo mostrado na cara da "societatchy" como uma voadora com os dois pés. É tudo normal, gente, vamos parar um pouco com tanto "mimimi" e viver mais feliz. Olhar o próximo como um ser humano independente de suas escolhas pessoais. Cada um escolhe o que acha melhor para si e é isso ai. Sejamos felizes, amigxs.


CDOROCK: Músicos como Paul Masvidal, da Cynic, já disseram ter sido hostilizados pela plateia após assumirem a homossexualidade. Diante desse cenário, que importância você dá a representatividade gay no metal?

VICENTE: Eu nunca enfrentei esse tipo de situação, mas deve ser uma merda para o artista passar por esse tipo de babaquice. Até porque a sexualidade da pessoa não influi em nada no trabalho. 


Você citou um dos caras que marcam minha vida desde o Death. Além do Masvidal, tem também o seu companheiro de banda (Sean Reinert, que é um gato) e que demorou um pouco mais para sair do armário justamente por não aceitar os estereótipos gays (que para ele envolviam homens de vestido e regatas ultra safadas). Acho a galera do metal foda para caralho, porém super hipócritas e falso moralistas. Até porque os clichês do metal são totalmente estereotipados. Quando vejo o Rob Halford com todo aquele couro já me vem a cabeça a subversão de poder ser o que é, mas ter que aparentar ser outra pessoa. Onde quero chegar? Poxa, quem não sabia que ele era gay desde o princípio? Me poupe, né... Mesma coisa com a galera do Glam Metal. É muito bonito se apoderar das leggings de suas irmãs, os batons da "mamis", se maquiar mais que Elke Maravilha (RIP), cortar o cabelo tipo um poodle eletrocutado, e agir como uma mulher, mas nada de viadagem. Me poupe, né? Acho que a galera do metal tinha que ser o que é e ter orgulho disso. Achei foda pra caralho quando o Vini Castellari (Project 46) se assumiu.

Acho que é assim que tem que ser mesmo. Até pelo cunho e a luta que enfrentamos nesse segmento da música. Os questionamentos devem sempre permanecer, mas a aceitação é imediata. Basta querermos e não baixarmos a cabeça nunca.


CDOROCK: E o público da Optical Faze? Percebe se é mais conservador ou tolerante?

VICENTE: Percebo que nos dias atuais o mundo do metal (e nosso público) está mais tolerante sim, o que leva alguns integrantes de bandas grandes ou não a se assumirem sem muito "mimimi". Conheço uma galera que ainda não conseguiu "sair do armário", mas por problemas de aceitação pessoal. A galera pensa muito no que os outros vão pensar ou dizer ao invés de apenas dar um chute na porra da porta e ser feliz.


CDOROCK: Vocês estão para lançar o terceiro álbum por financiamento coletivo. Por que optaram por esse sistema?

VICENTE: Queríamos, primeiramente, lançar um disco à altura do The Pendulum Burns. A conjuntura econômica e pessoal na época da gravação dele permitiram que gravássemos nos EUA, com o Rhys Fulber, que é um grande produtor. Dessa vez, não conseguiríamos viajar e fazer um investimento grande assim do nosso bolso. Mas queríamos continuar a trabalhar com profissionais que admiramos e lançar algo no mesmo nível. O material novo merece isso. E também achamos que é uma boa oportunidade de nos aproximarmos de quem nos acompanha há algum tempo e alcançar mais pessoas.


CDOROCK: O financiamento também inclui uma ajuda a uma instituição protetora dos animais. Como surgiu essa ideia?

VICENTE: Queríamos achar um diferencial pro projeto. Algo que trouxesse atenção de pessoas fora do círculo metal. Todos da banda apoiam essa causa e sempre tiveram animais, muitos deles adotados. O Renato tem um gato ceguinho adotado, e o Jorge veio com a ideia do abrigo Flora e Fauna porque já costumava ajudá-los. Então, chegamos nessa solução. É um incentivo extra pra chegarmos à nossa meta e uma oportunidade pra ajudar uma causa bem bonita.


CDOROCK: Vocês informam que nunca receberam cachê nem vivem da música. Como então conseguem manter por tantos anos uma banda de metal?

VICENTE: Acho que dá pra contar nos dedos de uma mão as vezes que recebemos cachê. E o maior foi mil reais pra banda toda. Não é algo pra se orgulhar. Sempre fizemos tudo sozinhos, e talvez tenha faltado assessoria ou coisa assim. A verdade é que ainda temos a banda porque somos grandes amigos e, especialmente, porque amamos fazer música. Só por isso. É um hobby, mas um hobby que sempre levamos a sério. Do nosso jeito peculiar, mas levamos a sério. E temos uma química única. Ninguém na banda é exímio tecnicamente, mas conseguimos criar coisas especiais juntos e quem ouve reconhece isso. Com o tempo, tem ficado mais difícil manter a banda 100% ativa. Mas nossa vontade e nosso prazer por criar nossa arte sempre vence.


CDOROCK: O segundo álbum proporcionou a vocês uma experiência de gravação em Los Angeles. Como foi isso?

VICENTE: Na época, queríamos trabalhar com um produtor. Já fazia algum tempo que estávamos nos autoproduzindo e queríamos evoluir mais, ter novas experiências musicais. Na época, o dólar estava $ 1,40. Então, resolvemos mandar algumas demos pra produtores que gostamos pra ver se haveria interesse. O Rhys Fülber curtiu o que ouviu e se interessou em produzir e mixar no estúdio dele em LA. Rhys é um baita produtor, ajudou a criar gêneros musicais, inclusive. Foi difícil porque foi tudo com dinheiro do nosso bolso. Foi um esforço grande, mas valeu demais a pena. Não sei se teremos a oportunidade de fazer mais um disco dessa forma. Mas esperamos que sim.



CDOROCK: Que evoluções você apontaria no som da banda ao longo desses anos e álbuns?

VICENTE: Ah, mudamos demais. No início, éramos moleques de 13 a 18 anos entrando naquela onda do new metal. Melhoramos como músicos e compositores. Aprendemos aos poucos a trabalhar melodias e tempos mais complexos nas músicas de uma forma bem natural. A química que temos hoje se desenvolveu devagar. Ouvindo as demos antigas nós achamos elas terrivelmente toscas, mas temos orgulho daquele momento e de como evoluímos. Tanto que colocamos elas no nosso Bandcamp.


CDOROCK: E o que esperar do próximo álbum?

VICENTE: Vai ser completamente diferente do The Pendulum Burns. Não temos amarras com gravadora, empresários, não temos uma base de fãs de milhões de pessoas pra assustar... Temos que aproveitar essa liberdade. Essa tem sido nossa mentalidade. O disco está se desenhando mais lento, mais melódico, mais grave. Vai ser algo diferente e temos esperanças de que vai ser nosso melhor disco.

CDOROCK: O próximo álbum tem tudo para ser um sucesso. Será que vai ajudar a aumentar o número de mocinhos groupies?

VICENTE: A intenção não é essa, mas não seria ruim, né?! Quanto mais mocinhos groupies, melhor. [Risos]



Fotos: Vicente Jr., Thaís Mallon, Du Lopes, Jacqueline Sales, Labuta Produções, Pedro Ivan, Gui Sena, Dani Braga.


sexta-feira, 27 de maio de 2016

THEO OLIVEIRA

Menino do Rio, Theo realmente provoca arrepios. Não só pela beleza, mas pela voz, que se encaixa tão bem à paisagem carioca, e também pela música, que transita por vários estilos, aspirando liberdade, seja pela banda de rock alternativo Ponto Vênus ou em trabalho solo, mais voltado à MPB. Liberdade que também buscou ao começar sua transição de gênero assim que possível e romper com as amarras que o limitavam. 

Theo agora enfeita nossa página para um bate-papo. Conheça um pouco mais desse grande homem que só está começando a conquistar nosso coração, com um EP solo de estreia recém-lançado.

CDOROCK - Como começou a sua relação com a música?

THEO - Olha, quando criança eu adorava ficar vendo meu tio tocar violão. Achava aquilo o máximo. Lembro que meu pai também tocava, apesar de ter tido pouco contato com ele na infância. Mas o que me fez mesmo querer viver de música foi um boom que tive ao assistir a um clipe do Nirvana (mais especificamente Smells Like Teen Spirit, apesar do clichê). Quando bati os olhos naquele cara gritando com uma guitarra puto da vida foi tipo: WOW, EU QUERO FAZER EXATAMENTE ISSO! Comecei a aprender canto e teclado aos 13, mas eu era tão tímido (e não existia apoio nisso) que desisti. Voltei a tentar violão aos 14/15 anos e não durmo sem ele (risos).

CDOROCK - O que mais curte tocar e o que podemos esperar do seu som?

THEO - Eu gosto de misturar... faço uma batida de bossa em escala de blues, punk com reggae etc. Prefiro pedir para que não esperem nada, nem eu sei bem o que esperar quando começo a compor! Dependo muito da fase em que me encontro, do famoso estado de espírito. 

CDOROCK - Você acabou de lançar seu primeiro EP, No Mar. Pode contar um pouco sobre esse trabalho?

THEO - Ele é o início de algo que venho pensando tem muito tempo. Eu sou um cara muito ligado à natureza, essas coisas de elementares e tudo o mais. Sempre tive vontade de dedicar parte da minha arte a ela. Comecei pela água. "No Mar" mostra um lado meu que nem eu conhecia, coisas bem leves e alguns pontos bem particulares. Estar no mar me acalma, mergulhar me refresca. Eu diria que é o resultado de algumas questões complicadas (e bem pessoais) que fui aprendendo a digerir. Sabe quando você se sente completamente perdido e só no mundo? Em algumas músicas eu tentei compor exatamente o que gostaria de ouvir quando me sentia assim. O EP começa com uma música que chamei de "A Mais Bonita" cujo refrão insiste em te dizer que a única certeza que temos é que o fim é certo, então pra que toda essa coisa, né? Vamos cantar com a vida! 


CDOROCK - Você fala nas suas redes que do reggae pode migrar ao blues. Pretende mesmo transitar entre diferentes estilos?

THEO - Então... confesso que não pretendo "regar" (ok, péssima piadinha) nenhum EP ou CD futuro. Meu grande lema em relação à música é ser livre. 

CDOROCK - Quais suas inspirações para escrever e compor?

THEO - Olha, tudo. Eu amo poesia, amo brincar com versos subliminares e ambiguidade. Eu já passei por muita coisa na vida, apesar de ser bem jovem. Amores perdidos, solidão, depressão, embriaguez, amizades mirabolantes, revolta com política e enfim... muita história pra contar. 

CDOROCK - Tem alguma canção que nos destacaria de seu EP?

THEO - Eu gosto de "Rosa" e "Bossa". 

CDOROCK - O Rio é conhecido por ser uma cidade bem despojada. Tem sido tranquilo apresentar-se como um homem trans em público, dentro e fora do palco?

THEO - É curioso que ser trans tem me aberto algumas portas, apesar de que eu ainda não consegui espaço em palco para me apresentar solo, parece um mundo bem fechado. A cena independente tem seus clubinhos da Luluzinha, se você não participa você tem que se lançar só. Isso independe de ser trans ou cis. Depende mais da sua disposição (e dinheiro) para investir em si mesmo.

CDOROCK - Quando decidiu começar o seu processo de transição?

THEO - Assim que pude começar: aos 18.


CDOROCK - Sofreu preconceito de amigos e familiares quando assumiu sua condição?

THEO - Perdi praticamente todos os meus amigos. Meus pais me apoiaram com uma certa dificuldade no início, mas paciência!

CDOROCK - E dentro da cena gay e lésbica, ainda vê preconceito contra pessoas trans?

THEO - Ainda tem gente ignorante independente do meio, né? Fazer o quê. Eu lembro de ter sofrido muito preconceito no início da transição nessa cena. Foi bem crítico. Sempre me dei melhor com gente bi (risos).


CDOROCK - Tem acompanhado os avanços e "desavanços" acerca do uso do nome social? Que pensa sobre isso e como é essa realidade no Rio?

THEO - Sim. Isso me deixou profundamente triste esses dias. Eu consegui em 2 anos mudar meu nome na identidade, mas conheço pessoas que ainda dependem do uso de nome social. Parece que foi só um decreto, então não cancelaram nada. Mas se tem decreto, não dá pra gente ficar esperando a morte da bezerra. Aqui no RJ existiu ou ainda existe um núcleo chamado NUDIVERSIS, que foi inclusive por onde comecei o processo de retificação... o problema é a burocracia.

CDOROCK - Muitos homens trans têm se tornado símbolos sexuais, e você tem muito potencial para isso. Vê algum problema na sexualização das pessoas trans?

THEO - Eita! Que lisonjeio, hahaha! O problema não tá na sexualização nem de cis nem de trans, o problema tá em quem vê e na forma que essa pessoa pensa sobre. Eu já fiz um gogo boy (de brincadeira viu? Eu não sei dançar nada!) numa festa na Casa Nem, aqui no RJ, e adorei todo mundo me olhando. Mexer com o ego é uma delícia! Agora se uma pessoa me vê como um pedaço de carne que só serve pra sexo o problema é dela! Eu não sou só trans, sabe? Eu sou gente também. 


CDOROCK - Alguns meninos trans evitam rótulos sobre a própria sexualidade. Com você é assim ou define mais precisamente sua orientação?

THEO - Eu sou o que eu quiser ser no momento. 

CDOROCK - Aqui nO Caralho, temos muitos símbolos sexuais. Você tem os seus? Quem são?

THEO - Eu gosto de modelos andróginos... Eleonora Bosé, Andrej Pejic, até a maravilhosa Léa T (que não se enquadra nesse tipo de moda, mas...).


CDOROCK - Para terminar, como temos acesso à sua música?

THEO - Está disponível para ouvir no youtube: EP "No Mar". E também disponibilizei gratuitamente para download no soundcloud. Além do meu site: http://kaiquetheo.wix.com/kaiquetheo e página do facebook. Para minha banda, tem a página do face: https://www.facebook.com/pontovenus.

Fotos: Theo Kaique e Rodrigo Menezes

segunda-feira, 13 de julho de 2015

OS 50+ GOSTOSOS DO ROCK NACIONAL [2015]

Mais um Dia Mundial do Rock chega e desta vez acompanhado de uma listinha especial, que homenageia o rock brasileiro. Isto mesmo: O Caralho do Rock não se fez de rogado e elegeu 50 caralhíssimos capazes de molhar nossas cuecas e calcinhas enquanto arrebentam com nossos ouvidos e corações. Isso, como já é de nosso costume, sem cair no tédio da repetição dos tipos e nos permitir saborear a diversidade do desejo.

Tem para todos os gostos, todos os estilos, todas as épocas. Não garantimos lembrar de todo mundo, mas ser justo com todos que foram lembrados. Porque o rock brazuca existe e fode geral. Curte só!

[Para informações sobre o crédito das imagens, passe o mouse sobre elas. Algumas, porém, foram disponibilizadas na internet, de autoria desconhecida. Créditos podem ser acrescentados a qualquer momento.]



50. DIGÃO (RAIMUNDOS)
A banda de Brasília foi uma das mais importantes da década de 90 e hoje conta com o guitarrista também nos vocais. E Digão abre nossa lista, com seu excesso de gostosura. Ouça Descendo na Banguela.



49. TONY BELLOTTO (TITÃS)
O galã de uma das quatro bandas que tornaram o rock nacional um estilo consolidado. Ouça Igreja.



48. CAIO D'ÂNGELA (CLAUSTROFOBIA)
Alguém da cena metaleira paulistana de encher os olhos e os ouvidos. Ouça Bastardos do Brasil.



47. MARCELO BONFÁ (LEGIÃO URBANA)
O baterista da banda formada em Brasília chamava a atenção nos áureos tempos do nosso rock oitentista. Ouça: Que País é esse?



46. LUCAS NADAL
O músico paulista tem arrasado na cena alternativa. Ouça Call it what you want.



45. PAULINHO TORROTENGUI (TONELADA)
O baterista da banda de Mato Grosso do Sul mostra que há muita coisa boa no centro-oeste do país. Ouça Cria Sua.



44. JOSÉ IBARRA (DÔNICA)
O vocalista e pianista da jovem banda carioca já encanta pelo talento e pela falta de camisa. Ouça Casa 180.



43. SILVANO AGUILERA (WOSLOM)
O vocal paulista da ótima banda de metal tem muito mais que talento pra mostrar. Ouça Purgatory.



42. CHUCK HIPOLITHO (VESPAS MANDARINAS)
Há anos na cena alternativa de SP, Chuck ajudou a construir a história da MTV brasileira e hoje é guitarrista de uma das mais promissoras bandas da atualidade. Ouça Santa Sampa.



41. DIOGO MAFRA (ALMAH)
Antes na Dynahead (Brasília), o guitarrista agora enfeita o supergrupo paulistano. Ouça Believer.



40. XANDE TAMIETTI (PRETO MASSA)
Ele passou anos arrasando corações na mineira Pato Fu, mas agora se dedica a novos projetos. Ouça Fumaça.



39. RODOLFO ABRANTES
Hoje em carreira solo gospel, Rodolfo perturbava com seu corpão todo tatuado e suas letras para lá de safadas na época dos Raimundos. Ouça Esporrei na Manivela.



38. DI FERRERO (NX ZERO)
Com seu rock romântico, o paulistano é o namoradinho que muita gente quer ter. Ouça Não é normal.



37. FERNANDO BADAUÍ (CPM 22)
O paulista canta desesperado o seu hardcore melódico. E desperta paixões. Ouça Regina Let's Go.



36. MARCELO BARBOSA (ALMAH)
Mais um integrante do supergrupo de metal que se faz notar. Ouça Days of the new.



35. CRISTON LUCAS (VERSALLE)
É Rondônia apresentando os novos galãs do rock! Ouça: Verde Mansidão.



34. JUNINHO SANGIORGIO (RATOS DE PORÃO)
Há mais de dez anos enfeitando uma das maiores bandas do underground de SP. Ouça Conflito Violento.



33. GUSTAVO BERTONI (SCALENE)
De Brasília, Gustavo tem tudo para conquistar todos os brasileiros. Ouça Legado.



32. ANDREAS KISSER (SEPULTURA)
Um dos mais prestigiados guitarristas, o paulista há anos arranca suspiros. Ouça Territory.



31. MANU JOKER (UGANGA)
Arqui-inimigo do Sepultura na época do Sarcófago, Manu agora enche nossos olhos com novo projeto. Ouça Fronteiras da Tolerância.



30. NÔ LEANDRO (D.A.N.O./PROJETO BRO)
De Vitória, o ex-batera do Dead Fish agora nos excita em novos projetos, como a inusitada Beat Rock Orchestra. Ouça aqui.



29. PAULO VAZ (SUPERCOMBO)
O músico da banda paulista é com certeza um dos fatores que a ajudarão a brilhar cada vez mais. Ouça Saco Cheio.



28. MARTIN MENDONÇA (PITTY)
O guitarrista baiano não poderia faltar entre nossos favoritos. Ouça Pulsos.



27. ROBERTO FREJAT (BARÃO VERMELHO)
O carioca tem uma das vozes mais excitantes do rock nacional. Ouça Torre de Babel.



26. TIAGO HÓSPEDE (WORST)
Ele já passou por diversas bandas, como a Dead Fish, mas hoje faz barulho na controversa banda paulistana. Ouça Que se foda.



25. RODRIGO TAVARES (ESTEBAN)
Do Rio Grande do Sul, o músico ganhou fama na banda Fresno e agora se dedica a um novo projeto. Ouça Segunda-feira.



24. CAIO CORREA (SCRACHO)
Ele adora ficar sem camisa, e a gente adora ver. Assim fica mais prazeroso ver os shows da banda carioca. Ouça Som Sincero.



23. TOMAS BERTONI (SCALENE)
Como não amar mais um integrante dessa banda que promete dar muito o que falar? Ouça Danse Macabre.



22. JC MARTINS (KHRANIAL)
O jovem vocalista assumiu os vocais da banda paulista de metal e já causa alvoroço. Ouça Dismember.



21. VICENTE JR (OPTICAL FAZE)
O baixista da banda de metal de Brasília é outro que molha as calçolas de muita gente. Ouça Trail of Blood.



20. TECO MARTINS
Ele agora está solo, mas fez fama mesmo seduzindo à frente do Rancore (SP). Ouça Quarto Escuro.



19. DANILO CURTIM (FORFUN)
Muito difícil resistir à tentação de colocar a banda carioca inteira aqui, mas conseguimos. O vocal e guitarrista a representa muito bem. Ouça O Viajante.



18. CRISPLATTERHEAD (BANDANOS)
Cristiano é o vocalista mineiro da paulista Bandanos. E olha que ele nem precisava ter talento. Ouça Stay Cyco.



17. KIKO LOUREIRO (MEGADETH/ANGRA) 
Agora o guitarrista carioca está entre os yankees, mas passou anos matando os brasileiros de amor. Ouça Carry On.



16. THIAGO MONSTRINHO (WORST)
Apesar de toda a fama da Worst, de simpatizantes de ideias nazistas, o que negam veementemente, é impossível não perceber a presença do vocalista. Ouça Acreditar.



15. HENRIQUE FOGAÇA (OITÃO)
Para quem ainda não sabe, o espetacular chef é o grande vocalista de uma banda de hardcore paulista. Haja gostosura. Ouça Trevas.



14. RENATO 77 (HARDCORE POR ÓDIO)
Em novo projeto, Renato já é figura tradicional na cena paulista, para delírio de muita gente. Ele também integra o original Bloco 77, do carnaval de rua de SP. Ouça Revolução.



13. TICO SANTA CRUZ (DETONAUTAS)
O vocal da banda carioca só melhora com o tempo. Ouça Seja forte pra lutar.



12. REGINALDO LINCOLN (VANGUART)
O baixista da banda de Cuiabá encanta muito mais que os olhos. Ouça Se tiver que ser na bala.



11. FÁBIO FIGUEIREDO (JOHN WAYNE)
O vocalista da banda de deathcore paulista é um achado. Ouça Recomeço.



10. CAZUZA
Ele causou muito barulho e está muito bem guardado no coração de muita gente. Ouça Bete Balanço.




09. DINHO (MAMONAS ASSASSINAS)
Outro que está eternizado, depois de provocar muitas paixões com seu som safado. Ouça Robocop Gay.



08. DANIEL WEKSLER (NX ZERO)
O baterista da banda paulista é sem dúvida um dos mais gostosos que já surgiram na nossa música. Ouça Hoje o céu abriu.



07. HENRILE (BLIND PIGS)
Um dos mais clássicos vocalistas do punk paulista é também um grande caralhíssimo. Ouça Antro de trastes.



06. NOEL ROUCO (ROCK ROCKET)
Não tem como não achar que esse roqueiro paulista seja uma das melhores criações da humanidade. Ouça Puro amor em alto mar.



05. ELOY CASAGRANDE (SEPULTURA)
Ele é só um garoto numa banda com uma história enorme, mas já surpreende em muitos sentidos. Ouça The Vatican.



04. MATHEUS MENDES (PICANHA DE CHERNOBILL)
O vocalista da banda paulistana é uma dádiva para os olhos. Ouça De volta.



03. SUPLA (BROTHERS OF BRAZIL)
A gente insiste que o punk paulista é lindo, tesudo e tem de estar no topo de qualquer lista. Ouça Melodies from Hell.



02. RODRIGO LIMA (DEAD FISH)
Do Espírito Santo direto para os nossos corações e para os nossos sonhos molhados. Ouça Tão Iguais.



01. PAULO RICARDO (RPM)

Apesar de a ordem desta lista não precisar ser levada a sério, assim como a ausência de alguns nomes que os caralhíssimos leitores venham a preferir, não dá para negar que, sim, Paulo Ricardo é o roqueiro mais gostoso do Brasil, da história do rock nacional. Sejamos justos com a carreira do baixista e vocalista carioca e lembremos que ele foi um fenômeno violento e incontrolável da fantasia de muitas pessoas. Tudo nele era erótico: a cara de bom moço, aliada ao olhar de homem safado, a voz rouca perfeita para uma depravação ao pé do ouvido, o amante de uma das maiores musas de sua época, o que lhe firmava a fama de conquistador, ele era um pacote completo. E chega hoje aos mais de 50 anos bem "enxuto", principalmente porque decidiu cortar o cabelo, modernizando a sua beleza, agora de homem maduro. Sim, ele é o nosso primeiro lugar!

Para matar a saudade dos seus belos tempos, ouça Rádio Pirata. E delicie-se!

Some rights reserved