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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

HARRY JUDD

Quando um moço insiste em tirar a roupa, é preciso prestar atenção.

Ainda que não tenha lá um perfil que combine exatamente com este espaço, ainda que sua música não possa exatamente ser chamada de rock, não se pode recusar alguém que amadurece de maneira tão inebriante e provocativa. Um ídolo adolescente que cresce não apenas como músico, mas como homem. E, cada vez mais, sem roupa.

Confesso: não entendo e não conheço muito da música juvenil da última década, simplesmente não presto atenção em bandas cujo público parece se restringir a garotas histéricas dos seus 11 ou 12 anos. Mas não consigo, puto que sou, não sucumbir a qualquer integrante de banda que tenha seu corpo insistentemente exposto em revistas, sobretudo as gays.

Assim que comecei a prestar mais atenção em Harry Judd. Vira e mexe ele aparece como capa e recheio da revista inglesa Attitude, direcionada ao público gay, além de nos brindar com seu ótimo instagram e muita formosura em videoclipes.

Harry Judd, baterista britânico, ganhou mais notoriedade ao participar de uma espécie de “dança dos famosos” e a McFly, sua principal banda, tem conquistado cada vez mais popularidade. Formada em 2003, a McFly tem um som açucarado, fofo e bastante feliz. Não chega a incomodar aqueles com mais amor no coração e comumente, agora uma década depois de seu surgimento, é citada como influência para bandas similares com um sucesso aparentemente maior, sobretudo no mercado norte-americano, como a One Direction. O álbum de estreia já foi número 1 de vendas do Reino Unido e a banda foi considerada a mais jovem a ter um álbum de estreia nessa posição, desbancando os Beatles.

Ano passado, integrantes da McFly se uniram a integrantes da banda Busted e formaram o que chamam de um “super grupo”, o McBusted. Excursionaram por 2014 e em dezembro último lançaram um álbum, homônimo, deixando dúvidas se será este o novo caminho de Harry e sua turma.

Baterista, compositor, ator, esportista, peludinho e aparecido, Harry é um príncipe inglês. Com tantas selfies e ensaios fotográficos, não importa seu estilo de música ou se é casado (com mulher), ou em que banda toca. O que importa... Bem, o que importa é o seu “talento”, não é mesmo? Vida longa, Harry, saúde e muito sucesso. Esteja sempre por aí, ok? Love you :*

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

LIAM GALLAGHER

A arrogância pode ser um abismo no qual se despenca inutilmente. Se não há motivos para ser arrogante, tudo será uma vergonha. E pode ser que a arrogância jamais consiga ser legítima, já que sua existência pode anular suas justificativas.

Ele não se importa. Sempre soube o tamanho que era. Foi assim quando, ao lado do irmão, tomou as rédeas de uma bandinha de amigos, mudando inclusive seu nome, e a tornou numa das mais importantes bandas de rock da década de 1990: Oasis.

Foi assim quando, a cada oportunidade, expôs saber exatamente o seu valor. Não importava os clássicos que o mundo já conhecesse, os novos ídolos que seu país viesse a ter, não importava a parte fundamental que seu irmão representava em sua carreira, Liam era o roqueiro mais importante do mundo.

O olhar sempre altivo, de quem olha de cima qualquer um que o admire. Provocações constantes a outros artistas e brigas emblemáticas com o irmão deram a ele um ar de macho-alfa violento e prepotente. Seu poder aumentava por ser a voz predominante da banda e o rosto do homem que desafiava e chamava pra briga, não importasse o contraste com os versos e acordes das canções.

Liam Gallagher pulou no abismo da arrogância. Fez inimigos e servos. É hoje o vocalista de uma das últimas bandas que, ainda que sumam, não desaparecem, e comemoram alguma coisa. Definitely Maybe, álbum de estreia, comemora 20 anos de lançamento. Clássico de sucessos como Rock'n'Roll Star, Supersonic e Live Forever. Todos escritos e compostos pelo gallagher mais velho, Noel.

Aos 41 anos, bem mais homem que um moleque, Liam segue a carreira com projetos como a banda Beady Eye, com dois álbuns até agora, e ainda algumas provocações ao irmão, como as que renderam o fim do Oasis, após sete álbuns. Pela comemoração de Definitely Maybe, libera junto à banda original uma edição especial, tripla, com muito material extra, de mais de 50 canções.

Liam pode não ser o principal letrista ou compositor do Oasis, pode não ser um mártir imortalizado do rock, pode até mesmo não ser qualquer coisa que lhe disseram que era, mas sabe que há algo de perversamente erótico em sua petulância que o faz um dos mais imponentes caralhos do rock. Pode bater que a gente gosta, Liam.

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