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Rodrigo Curi é guitarrista do MopTop, uma das bandas que mais ouço no momento. Das brasileiras da atualidade, é uma das poucas que se destacam, com sua sonoridade moderna e dançante, e suas letras de sensibilidade e perspicácia bem charmosas. Pois bem: o moço é o entrevistado da vez (sim, sim, meu caros, este blog alça voos), e fala um pouquinho sobre o trabalho e o universo da banda. Relaxem e leiam.
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CDOROCK - No Som Brasil, da TV Globo, em homenagem ao Renato Russo, vocês foram apresentados como um banda de “indie rock”. Este não é um termo que hoje soa um tanto vago? O que seria exatamente o estilo indie rock?
RODRIGO - Aqui no Brasil o pessoal mistura tudo. Costumam chamar banda indie aquelas que tocam rock básico e não têm uma preocupação tão grande em se encaixar no padrão exigido pelas grandes mídias. Eu nunca me preocupei com esses rótulos... acho que esse tipo de coisa acaba limitando a criatividade da banda.
CDOROCK - Fãs do indie rock parecem mais voltados para bandas internacionais, enquanto fãs de rock nacional parecem não preferir o tal indie. É difícil formar público para uma banda de indie rock cantado em português?
RODRIGO - Fazer rock em português é bem mais complicado sim, mas acho que o público de “indie rock “ está mais voltado pro rock gringo por conta da oferta, que é muito maior. Isso vale pra qualquer tipo de rock.
CDOROCK - Há quem os compare aos Strokes e até aos Los Hermanos. Essas são realmente influências?
RODRIGO - São algumas. Sou fanático por Los Hermanos e muito fã de The Strokes, mas minhas maiores influências na guitarra são os caras do blues e rock clássico, como Hendrix, Page, Clapton , BB King e Nokie.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguCytkvXYAh6OS2IRMUm_0weDfl1WyJAHXcmFpOU5Fji3L43m7_dCypyuBIbiRghAcJf_nYt_3toke1jX71OIgMfPVZqNEJC6JU6Kbc1ZlOTyWcGVrwgX46BpQZitmqFTePeratgU92sso/s640/rodrigo+curi.jpg)
RODRIGO - Aqui no Brasil o pessoal mistura tudo. Costumam chamar banda indie aquelas que tocam rock básico e não têm uma preocupação tão grande em se encaixar no padrão exigido pelas grandes mídias. Eu nunca me preocupei com esses rótulos... acho que esse tipo de coisa acaba limitando a criatividade da banda.
CDOROCK - Fãs do indie rock parecem mais voltados para bandas internacionais, enquanto fãs de rock nacional parecem não preferir o tal indie. É difícil formar público para uma banda de indie rock cantado em português?
RODRIGO - Fazer rock em português é bem mais complicado sim, mas acho que o público de “indie rock “ está mais voltado pro rock gringo por conta da oferta, que é muito maior. Isso vale pra qualquer tipo de rock.
CDOROCK - Há quem os compare aos Strokes e até aos Los Hermanos. Essas são realmente influências?
RODRIGO - São algumas. Sou fanático por Los Hermanos e muito fã de The Strokes, mas minhas maiores influências na guitarra são os caras do blues e rock clássico, como Hendrix, Page, Clapton , BB King e Nokie.
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CDOROCK - Antes, vocês tinham uma banda chamada DeLux, com músicas em inglês. Por que a transição para álbuns com letras apenas em português?
RODRIGO - Não estava fazendo muito sentido fazer músicas em inglês no Brasil. Era uma tarefa mais fácil, mas a gente ficava realizado de verdade quando conseguia fazer uma coisa legal em português. Abandonamos o nome Delux porque havia muitas bandas com esse nome, e como o trabalho estava ficando sério, achamos melhor usar um que fosse só nosso.
RODRIGO - Não estava fazendo muito sentido fazer músicas em inglês no Brasil. Era uma tarefa mais fácil, mas a gente ficava realizado de verdade quando conseguia fazer uma coisa legal em português. Abandonamos o nome Delux porque havia muitas bandas com esse nome, e como o trabalho estava ficando sério, achamos melhor usar um que fosse só nosso.
CDOROCK - Vocês estão para lançar um EP com os antigos sucessos em inglês, não é isso? Qual a previsão de lançamento e por que retomar esse caminho? Alguma ambição de carreira internacional?
RODRIGO - Existem planos pra brincar lá fora sim. Já rolaram alguns convites, e a gente tá pensando em aceitar... Esse EP promete muita briga dentro da banda. Escolher as músicas vai ser o mais complicado, pois temos material pra fazer uns 3 discos em inglês...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFTbgPlmo6gBMVA1wYPDMJdnyh52LxD7gRTymyPoUJvFbBG0m9KoOOE8Kac0J8HjVChKjx7he28jvrocj_gFFVz9DItgCPy3E4RdkaBNI218b5FR8tmJ4NuxvpbKj2fh1RFop7Hb851W4/s640/2382228842_2e8bcab2f0_o.jpg)
CDOROCK - E pro próximo álbum, já tem alguma coisa pronta?
RODRIGO - Nada. Só alguns riffs, e alguns rascunhos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqpF-jQiT2JRBtgb7yt9OrguQJ_FkQnLOOSQfpzqF8vUBNMc3ByuI9znuIhAfIoL92G_Jw_-UE2jVfyoguzgcdBxpu-SAZKCAXILWLpFSVxBkKKZ86l8siHhjQW9NVSPvvBx-9qKCEAH2f/s640/2382230030_03587a4390_o.jpg)
RODRIGO - Existem planos pra brincar lá fora sim. Já rolaram alguns convites, e a gente tá pensando em aceitar... Esse EP promete muita briga dentro da banda. Escolher as músicas vai ser o mais complicado, pois temos material pra fazer uns 3 discos em inglês...
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CDOROCK - E pro próximo álbum, já tem alguma coisa pronta?
RODRIGO - Nada. Só alguns riffs, e alguns rascunhos.
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CDOROCK - Como é seu processo de composição, a partir das letras, ou há letras que também são criadas para os seus riffs?
RODRIGO - O principal compositor do Moptop é o Gabriel. Geralmente ele chega com um rascunho, e a banda vai lapidando até ficar ok. Letra é sempre um parto. Geralmente as músicas nascem em inglês “embromation” e nos 45 do segundo tempo ganham uma letra em português.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxALUGXjdiCZLHwlo0n9fLRppJGUqcDQ3rOd8OPELKGOmccs_RuF__mAoJKcmkI0HDM0gzqWZ8-bCNNsyWc6TDylxQYVZx2H31XbDSX4Xl-GPH_h36pJcBzCjbN761Az6xjNppz2tsDVBr/s640/236_1910-Etel+Kameda.jpg)
RODRIGO - O principal compositor do Moptop é o Gabriel. Geralmente ele chega com um rascunho, e a banda vai lapidando até ficar ok. Letra é sempre um parto. Geralmente as músicas nascem em inglês “embromation” e nos 45 do segundo tempo ganham uma letra em português.
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CDOROCK - Parece-me que o rock jovem a fazer mais sucesso hoje é o Emo, liderado musical e esteticamente por bandas como a Fresno. Seria a Moptop uma banda mais adulta, de pouco apelo adolescente?
RODRIGO - Não sei se o rock tem que ser adulto... Isso foi um elogio, né? Só faço o que gostaria de escutar por aí...
RODRIGO - Não sei se o rock tem que ser adulto... Isso foi um elogio, né? Só faço o que gostaria de escutar por aí...
CDOROCK - Com a cada vez maior visibilidade da banda, como ficará a questão do download gratuito das músicas?
RODRIGO - Nosso contrato com a Universal Music não permite esse tipo de distribuição, mas é difícil brigar com a Internet. Sempre vai ter alguém, na melhor das intenções querendo espalhar seu som por aí.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZgowtwxhBH1VNNZdy1I0M_dpphOz_8JZ1IrpXcuGJoJv7ARtjcUFnIRGdbO5WoRk88vm_jNlpjWUyVBHfpL2X4taw-XU47VGpmVVwoRbUr0bM_iaF7KJ0u1Fb2FqmVA_Sn3xGcBO33sM8/s640/1241881226661_f.jpg)
RODRIGO - Nosso contrato com a Universal Music não permite esse tipo de distribuição, mas é difícil brigar com a Internet. Sempre vai ter alguém, na melhor das intenções querendo espalhar seu som por aí.
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CDOROCK - No primeiro post do seu blog sobre as guitarras que usa na banda, você citava “a única que ainda não havia mexido”. É um aficionado por guitarras? Há muitas no seu acervo? Alguma raridade?
RODRIGO - Quem olha o blog acha que eu tenho um monte de guitarras caras, mas não é verdade... eu gosto de garimpar instrumentos baratos e com potencial, reformar e fazer alguns shows... depois perde a graça e eu passo pra frente. Raridade mesmo só uma Univox Hi Flier de 76.
CDOROCK - Você é artista gráfico, e inclusive é seu o logotipo da Moptop. Faz muitos trabalhos ainda nessa área ou a banda já ocupa todo o seu tempo e paga todas as suas contas?
RODRIGO - Faço sim. Sou formado em desenho industrial, adoro a profissão e ela paga grande parte das minhas contas sim. Não largo nem nas épocas mais movimentadas da banda.
RODRIGO - Quem olha o blog acha que eu tenho um monte de guitarras caras, mas não é verdade... eu gosto de garimpar instrumentos baratos e com potencial, reformar e fazer alguns shows... depois perde a graça e eu passo pra frente. Raridade mesmo só uma Univox Hi Flier de 76.
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RODRIGO - Faço sim. Sou formado em desenho industrial, adoro a profissão e ela paga grande parte das minhas contas sim. Não largo nem nas épocas mais movimentadas da banda.