sexta-feira, 21 de novembro de 2014

ROBERT PLANT

Como apresentar alguém com a carreira e importância de Robert Plant? O que ainda não foi dito, apresentado, esmiuçado? Talvez o ideal fosse apenas rever imagens de seu apogeu, sem palavras, opiniões, verdades construídas e desconstruções de fatos. Olhar, em silêncio, um homem, uma época. Rememorar o sonho sonoro impossível de traduzir.

Led Zeppelin, banda a que estava à frente, é um dos pilares do heavy metal e do rock moderno. Stairway to Heaven e Whole Lotta Love são clássicos inabaláveis. O primeiro álbum da banda, homônimo, ainda que inicialmente malquisto pela crítica da época, foi aos poucos mostrando seu potencial de vanguarda e hoje é encontrado facilmente em listas dos lançamentos definitivos, melhores e mais importantes do rock. Graças a canções como Dazed and Confused e How Many More Times, de sonoridade atípica para seu tempo.

Robert foi mais do que um simples cantor de rock. Ergueu, com sua imagem, o arquétipo do “deus do rock”. Com seus longos cabelos loiros e, principalmente, com seu peito quase sempre desnudo, além das calças justas e por vezes braguilhas abertas, firmou no palco uma entidade sensual tão forte dentro da música que, além da voz, considerada das maiores da história, recebeu o título de “melhor peito do rock”. Difícil discordar.

Ainda que, com todo o seu tamanho e óbvia imperfeição humana, especulações machistas e misóginas surjam aqui e acolá em torno de sua pessoa ou de suas letras, seria imprudente diminuir quem foi Robert Plant ou Led Zeppelin. Um homem como todos os outros, mas um roqueiro como só ele foi.

Aqui, apareceu discretamente entre os 50 + Gostosos do Rock, pois sua imagem há muito me era perturbadora. Lindo, sensual, com o melhor peito de sua geração, o mais exposto e desejado, além do volume que só as calças setentistas sabiam valorizar, Robert é um mito de nossos sonhos molhados. E que boca, que boca!

Some rights reserved